EXAMES
A Biometria Ultrassônica tem a função de medir as dimensões ântero-posteriores das diversas estruturas oculares, cálculo dos graus de lentes intraoculares para as Cirurgias de Catarata, auxílio no planejamento dos Transplantes de Córnea.
Com o grande avanço das lentes intra-oculares na cirurgia de catarata, tornou-se fundamental a obtenção de um método eficiente para cálculo do grau da lente intraocular a ser implantada.
Qual a indicação?
Este exame é indicado principalmente para pacientes que serão submetidos à cirurgia de catarata ou cirurgia refrativa de alto grau de miopia ou hipermetropia.
Informações:
Este exame é indolor, não invasivo e de rápida execução.
Orientações:
Antes da realização do exame, suspender o uso de lentes de contato por cinco dias.

A curva tensional diária é utilizada para aferir a pressão intraocular do paciente para diagnóstico ou acompanhamento do tratamento do glaucoma.
Como é realizada?
É pingado colírio anestésico e fluoresceína nos olhos do paciente e a pressão intraocular aferida pelo oftalmologista. São realizadas diversas medidas da pressão intraocular ao longo do dia, sendo as 9h – 11h – 15h e 17h.
Orientações
Não ir com lentes de contato.
Gonioscopia é um exame usado pelos oftalmologistas para ajudar no diagnóstico e no acompanhamento de algumas enfermidades oculares, principalmente o glaucoma. Esse exame ajuda a avaliar o ângulo da câmara anterior dos olhos, a íris e a superfície do cristalino usando lentes de aumento, colocadas em contato com a córnea. Este exame também determinará se o glaucoma já está instalado e qual é o seu tipo, orientando o diagnóstico e o tratamento específicos para cada um.
A gonioscopia não analisa somente o glaucoma, apesar de esta ser sua função mais comum. Ela também é utilizada para verificar outras anormalidades oculares, como tumores, cistos, aderências da íris ou algum possível trauma nos olhos.
Como se realiza o exame de gonioscopia?
Para realização do exame o paciente deve remover eventuais lentes de contato que esteja utilizando. Serão usados dois colírios, um deles anestésico e outro gelatinoso, que embaça a visão. Nenhum colírio para dilatação pupilar deve ser usado antes ou durante a gonioscopia. O exame deve ser realizado em condição de luminosidade adequada, determinada pelo oftalmologista. Em seguida, o paciente será posicionado em frente ao gonioscópio, um aparelho constituído por uma lente em forma de um cone truncado, que contém um espelho inclinado, e que é combinado com uma lâmpada de fenda, permitindo o estudo do ângulo formado entre a íris e a córnea. Usando uma substância gelatinosa o médico coloca esse aparato em contato com a córnea do paciente, que precisa manter o seu olhar fixo, e examina o interior da câmara anterior do olho, verificando o ângulo anterior, onde a íris e a córnea se encontram.
O paciente deve comparecer ao exame acompanhado de outra pessoa, porque poderá ter dificuldade em enxergar com nitidez por umas duas horas após o exame, em razão dos colírios que deverá usar, os quais embaçam a visão. O exame causa algum desconforto e deverá ser feito com fixação do olhar, o que faz com que seja algo difícil de ser realizado em crianças pequenas e em adultos pouco colaborativos.
Para que serve o exame de gonioscopia?
A gonioscopia é indispensável para o diagnóstico e seguimento do glaucoma, basicamente para diferenciar casos de glaucomas de ângulo estreito de casos de glaucomas de ângulo aberto. É pelo ângulo da câmara anterior do olho que é drenado o humor aquoso, líquido que preenche a câmara anterior do olho e cujo acúmulo leva ao glaucoma. A gonioscopia também pode ser usada para diagnosticar cistos, aderências ou tumores da íris e corpo ciliar, além de ser indicada em pós-operatório de cirurgias intraoculares e no acompanhamento de lesões traumáticas dos olhos.
Mapeamento da retina é um exame complementar onde todo o fundo do olho e as suas estruturas são avaliados. Difere da fundoscopia simples porque neste exame só as estruturas centrais do fundo do olho são visualizadas. O mapeamento da retina tanto pode ser realizado na lâmpada de fenda (oftalmoscópio direto) ou com a utilização de um aparelho chamado oftalmoscópio indireto em ambos os casos, com o auxílio de uma lente que o médico segura entre o olho e o aparelho, a qual neutraliza o poder de refração da córnea e assim permite a visualização das estruturas internas. Devido à forte luz utilizada, mesmo em olhos com opacidades de meios como catarata ou doenças da córnea, o exame é possível.
Por que é importante?
Entre as estruturas internas do olho encontramos a papila que é o início do nervo ótico, a retina que é responsável pela captação das imagens, vasos sangüíneos (veias e artérias) e a coróide que é um tecido com vascularização intensa.
O fundo do olho é o único local do corpo humano onde podemos examinar diretamente, sem invasão, nervos e vasos. Por esse motivo, é possível diagnosticar e avaliar a evolução de doenças sistêmicas como hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, doenças neurológicas, doenças hematológicas e qualquer outra doença que resulte em alteração vascular, sangüínea ou nos nervos. Além destas alterações, todas as outras doenças do próprio olho.
O nervo ótico pode estar alterado devido ao glaucoma, inflamações, má formação e outras doenças. Os vasos podem apresentar alterações devido a doenças sistêmicas já citadas, além de tromboses (obstruções), inflamações, embolias e outras.
A retina é a estrutura que maior número de alterações pode apresentar: Isquemias, degenerações, inflamações, hemorragias, intoxicação medicamentosa, descolamento (quando se solta da parede interna do olho), tumores, buracos e outras alterações periféricas.
Quando deve ser feito o mapeamento?
Sempre que o paciente tiver alguma queixa na consulta geral que possa estar relacionada a alterações internas do olho. Quando há baixa visão não justificada pela falta de óculos adequados. Todos os pacientes hipertensos, diabéticos, com doenças reumatológicas, quando há o uso de medicações que possam ser tóxicas para a retina. Pacientes com mais de 50 anos de idade (devido às alterações que aparecem com a idade). Os míopes devem ser examinados com periodicidade porque a retina do míope é mais fraca devido ao crescimento do olho que é maior do que o do não-míope. Este enfraquecimento favorece o aparecimento de lesões periféricas que quando não tratadas podem levar ao descolamento da retina (doença que causa perda total da visão e necessita de tratamento cirúrgico).

Neste exame se mensura a espessura corneana, sendo usado em avaliações pré-cirúrgicas, evidenciando edemas, ou áreas de espessuras muito finas como acontece em casos de ceratocone.
É um exame de ultrassom usado para diagnóstico e acompanhamento de patologias da córnea. Também é indispensável no planejamento das cirurgias refrativas.
Indicações
- No planejamento de cirurgias refrativas com laser, para corrigir astigmatismo, miopia e hipermetropia;
- Avaliar alterações na espessura da córnea causadas por distrofias, uso de lentes de contato, ceratocone ou traumas cirúrgicos;
- Pré e pós-operatório de cirurgias refrativas;
- Ceratocone;
- Suspeita de edema de córnea;
- Ectasias corneanas;
- Distrofias corneanas;
- Adaptação de lentes de contato;
- Glaucoma;
- Trauma corneano;
- Cicatrizes e opacidades da córnea.
Este método de medida da acuidade visual avalia o seu potencial mesmo em caso de opacidade relativa de meios (catarata, hemorragia vítrea e leucoma). É capaz de fornecer o prognóstico do desempenho visual de uma cirurgia, podendo ser decisivo na indicação de uma intervenção operatória.
É um método subjetivo e depende da resposta do paciente.
Indicado na avaliação pré-operatória de cirurgia de catarata, transplante de córnea, cirurgia refrativa, vitrectomia, entre outros procedimentos. Indicado ainda na avaliação pós-operatória de cirurgia de catarata, transplante de córnea e no acompanhamento de doenças de córnea.
Orientações Necessárias:
Não suspender medicamentos e/ou colírios em uso;
Utilizar colírio para dilatar as pupilas (a visão fica embaçada por aproximadamente 6 horas);
Vir com acompanhante maior de 18 anos.
Necessita-se de cooperação para fixar o olhar durante o exame;




